.wp-block-co-authors-plus-coauthors.is-layout-flow [class*=wp-block-co-authors-plus]{display:inline}
LEVANTAMENTO

Brasil tem alta de feminicídios e estupros em 2024

Crimes alcançaram 1.459 casos no ano anterior, que equivale a quatro mulheres mortas por dia

Imagem de uma mulher encolhida com medo
Brasil tem alta de feminicídios e estupros em 2024 (Foto: freepik)

Em 2024, o Brasil registrou aumento nos casos de violência contra a mulher, segundo dados do Mapa da Segurança Pública de 2025, divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública na quarta-feira (11). Os feminicídios alcançaram o maior número da série histórica: 1.459 casos no ano anterior, que equivale a quatro mulheres mortas por dia.

A região centro-oeste manteve a maior taxa do País, com 1,87 feminicídios a cada 100 mil mulheres. O número está acima da média nacional, que foi de 1,34. Os casos de estupro chegaram a 83.114, o maior dos últimos cinco anos. Foram em média 227 pessoas estupradas por dia, sendo 86% do sexo feminino. O estado de São Paulo liderou em números absolutos, com 15.989 casos.

Já o número de homicídios dolosos caiu 6%, ando de 37.754 vítimas em 2023 para 35.365 em 2024. Os latrocínios também tiveram redução. Foram 972 vítimas em 2023 e 956 vítimas em 2024. As mortes decorrentes de ações policiais recuaram 4%.

Crimes patrimoniais, como furto e roubo de veículos, roubo de carga e roubos a instituições financeiras, também registraram queda. Roubo de carga: redução de 13,6%. Furto de veículo: redução de 2,6%. Roubo de veículo: redução de 6%. Roubo à instituição financeira: redução de 22,5%.

As apreensões de entorpecentes aumentaram. Foram 1,4 mil toneladas de maconha apreendidas em 2024. É o maior volume dos últimos dois anos, mesmo sem a inclusão dos dados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, que ainda não informaram seus números ao sistema do Ministério da Justiça até a data de consolidação do material.

Também cresceu a quantidade de cocaína apreendida. Foram apreendidas 137.357 kg da droga, o maior volume dos últimos cinco anos. Assim como no caso anterior, os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro não informaram seus dados.